A Introdução Alimentar do meu bebê!

A Introdução Alimentar do meu bebê!

Receita testada, fotografada e conteúdo escrito por um humano

Cada mês que passa, começa uma nova etapa na vida de um bebê, e com seis meses começamos a Introdução Alimentar do Otto.

Confesso, não foi nada fácil esse processo, mas hoje em dia ele come de tudo e mais um pouco.

Você deve estar perguntando porque iniciamos a introdução alimentar com seis meses, vamos lá?

Primeiro, o leite materno é suficiente para suprir toda a necessidade do bebê até os seis meses de idade de forma exclusiva.

Depois disso, a alimentação é introduzida como fonte complementar nutricional.

Sim, pretendo amamentar o Otto até os dois anos de idade que está de acordo com o recomendado pela OMS, para depois começarmos o processo do desmame.

Pode ser que ele comece o processo antes, mas só o tempo vai dizer.

Segundo, o corpo do bebê continua em evolução e antes disso, algumas funções do corpo estão imaturas e ainda não estão preparadas para receber novos alimentos.

“Ah mas eu dou formula”…

Não tem problema, você pode continuar dando o leite em pó até os 6 meses e só depois introduzir a alimentação.

Como trabalho em casa, consigo ter mais autonomia, decisão e participação de cada marco de crescimento do meu filho sem interferência de terceiros, apenas com a assessoria da pediatra e da nutricionista.

 

O início da Introdução Alimentar

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Começamos a introdução Alimentar com as frutas, principalmente com a maçã, pera e a banana.

Confesso que o Otto não gostou nem um pouquinho e por ler bastante, já estava preparada para encarar essa recusa de alimento.

Era muito comum ele colocar na boca, fazer careta e cuspir aquele pedaço de comida.

Eu só respirava e continuava oferecendo a mesma papa, mesmo ele não comendo nada.

Quem gostou disso tudo foi a Aimê (minha filha canina), já que são frutas que esta acostumada a comer.

A papa doce demorou mais ou menos dois meses para ele começar a aceitar bem.

Dica: mesmo com a recusa de alimento, é sempre bom oferecer o mesmo alimento sempre, até os seus cinco anos de idade.

Mesmo a criança não comendo, mostre que esse alimento está disponível no prato.

Não fique com dó, não pense “meu filho não gosta disso”…

O paladar de uma criança é limpo, não conhece sabores (o azedo, o doce e nem o salgado) e a recusa é causada normalmente por causa do reflexo de gag:

 

A partir de determinada pressão, em determinado ponto da boca, todos nós (ou a grande maioria de nós) temos um reflexo protetor chamado “reflexo de gag”.

Esse reflexo – muito similar a uma “ânsia de vômito” – é considerado protetor de vias aéreas inferiores, pois a partir de seu disparo, qualquer objeto estranho que não esteja sendo deglutido adequadamente vai ser trazido de volta para a frente da boca.

A partir daí, ele pode ser mastigado novamente, reiniciando-se a deglutição, ou devidamente cuspido pra fora da boca.

Sendo assim, o Gag é considerado como um importante recurso fisiológico do corpo para prevenir o engasgo.

Alem disso, a natureza, sábia como é, fez os bebês com um reflexo de gag bem anteriorizado em relação aos adultos.

Isso está relacionado à capacidade do bebê para engolir e digerir alimentos sólidos. Ou seja, ter o gag presente é um bom sinal!

Sinal de que os reflexos fisiológicos normais estão presentes e ajudando a proteger o seu bebê enquanto o corpo dele se prepara para receber os sólidos da maneira mais instintiva e natural possível!” – Informações daqui.

 

Além do reflexo, a criança também pode recusar a comida por simplesmente não estar com fome.

Não force, pare de oferecer na hora, respeite o seu filho.

Já que esse estimulo de “comer tudo que está no prato” pode desenvolver no futuro algum distúrbio alimentar.

Após dos cinco anos, você terá a certeza que a criança definiu o seu paladar, então não será necessário oferecer aqueles alimentos que ele não goste.

Mas você pode fazer para a sua família comer, sem problema nenhum.

Caso a criança decida comer, por vontade própria, não fale nada, apenas coloque no prato dela.

 

Introdução alimentar da Papa Salgada

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Uma semana depois de iniciar as frutas, começamos a papa salgada, que são compostas por: legumes, folhas, carnes, cereais e leguminosas.

A maioria cozido no vapor (até as folhas), sem sal e óleos.

Sim, o alimento era servido sem interferência nenhuma no seu sabor, a criança precisa saber os verdadeiros sabores da comida.

Isso evita que futuramente ele faça refeições recheada de sal, açúcar ou óleo, assim, evitando doenças como diabetes, pressão alta entre outras.

Confesso que o Otto aceitou “muito bem, obrigada” a papa salgada, comendo quase tudo.

Dessa vez a Aimê não precisou fazer a “faxina” da comida na volta da cadeirinha.

Claro, tinha dias que ele não queria comer e ficava apenas com o seu “tetê”. 

Dá um nervoso?

Claro que dá!

Mas o meu leite ainda é o alimento principal para a vida dele, logo eu lembrava dessa informação e ficava calma.

 

Técnicas de Introdução Alimentar

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Existem várias técnicas e umas delas a BLW (Baby Led Weaning) eu tinha decidido usar com o Otto, ja que é uma técnica que o bebê começa a comer sozinho e usando as mãos.

Com as frutas funcionaram muito bem, com a comida salgada, foi outra história.

Ele simplesmente não comia e brincava de jogar longe para a Aimê comer.

Por mais que eu tenha lido, me deu uma certa insegurança e acabamos usando a técnica tradicional “mamãe dá comida para o bebê com a colher”.

O que acontece muito aqui em casa é a introdução alimentar participativa – quando os pais comem junto com o bebê, o mesmo alimento.

Bem, é o mesmo alimento mas com preparo diferente, já que o nosso paladar precisa do sal para realçar o sabor da comida.

Mas isso é algo que vamos reduzir mais, pois logo o Otto estará comendo a nossa comida, assim que completar um ano.

Em prol da saude de toda a família.

 

A Introdução Alimentar do meu bebê!

 

Sobre o açúcar: só vamos introduzir na alimentação do nosso filho com 3 anos de idade.

Mesmo assim, vamos controlar bastante para que o açúcar não se torne um “vício” na vida do Otto.

Sobre sucos naturais: só vamos oferecer ao Otto depois de um ano de idade, como é recomendado pela OMS.

Produtos industrializados (sucos de caixinhas, salgadinhos, maionese, entre outros): vamos evitar ao máximo.

Mas sabemos que um dia ele vai estar na casa de alguém e terá esse tipo de alimento… e aí?

Claro que ele vai experimentar, mas não será algo rotineiro na vida dele.

Tudo que eu puder fazer, preparar e ensinar (sim, meu filho vai para cozinha aprender a cozinhar conosco, é claro), sei que é para o bem dele.

Logo, ele terá uma qualidade de vida bem melhor que nós tivemos quando criança.

Sobre o leite de vaca: sim, eu pretendo oferecer assim que acabar o desmame!

Enquanto ele estiver no peito, evito qualquer produto que tenha leite na sua composição.

Bem essas foram as nossas decisões, tomadas entre eu e o meu marido, claro que cada família decide o que é melhor para o seu filho;

Porém quis deixar aqui o nosso relato, para ajudar outras famílias que pretendem seguir essa mesma linha.

Dicas: procure uma nutricionista infatil para te ajudar nessa nova fase do seu filho.

Eu comecei a acompanhar algumas mídias sociais de nutricionistas infantis, li livros e vi blogs especializados sobre o assunto, tem muitas dicas ótimas que nos ajudam nessa nova fase do bebê.

Mas lembrando, isso não substitui uma consulta com um profissional.

Acho que é isso, se faltou alguma coisa, pode perguntar no comentário que terei o prazer de responder.

E aí? Como foi a introdução alimentar do seu bebê?

 

Um resumo de como foi a minha primeira gravidez...

 

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Aproveite e leia a última postagem sobre Os Nove Meses do bebê e a Solidão Materna.

 

A Introdução Alimentar do meu bebê!


Comentários

Uma resposta para “A Introdução Alimentar do meu bebê!”

  1. OTTO, para que ser tão gostoso???????? Lindão!
    Pois é… ô processozinho complicado essa tal de Introdução Alimentar… rs
    Angelo até aceita bem os alimentos. Raramente cospe algo, mesmo qndo faz caretas kkkkkkkkkkkkkkkk O que eu sei que ele não curte (e eu continuo insistindo) é o mamão… dá até dó, tadinho kkkkkkkkkkkkkkk
    Outro dia me perguntaram “ele ainda tá mamando no peito?” e qndo eu respondi que sim, claro q a pessoa não ficou tão assustada por me conhecer, mas fiquei imaginando o seguinte…
    – Um bebê que costuma tomar mamadeira, fórmula… aos 6 meses (ou até antes), já começa a IA dele. Ele para de tomar suas mamadeiras? Não, né?
    – POR QUE, CARGAS D’ÁGUA, UM BEBÊ QUE MAMA NO PEITO TEM QUE PARAR DE MAMAR NO PEITO QUANDO COMEÇA A IA?????
    Qual a lógica? Qual a diferença? kkkkkkkkkkkkk

    Beijo pra vcs!

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